terça-feira, março 28, 2006

"All the world’s a stage..."


Dia Mundial do Teatro / World Theatre Day

Foi ha 2 dias aquele em que houve mais uma desculpa para lembrar o teatro. Se e verdade que tenho serias duvidas sobre as vantagens de haver um dia mundial para isto e para aquilo, assim como para o facto de ter de haver "cotas" para o numero de mulheres ali, e para o numero de minorias etnicas representadas acola*, o que e facto e que o teatro nao atrai ainda as multidoes de outros tempos, ainda que esteja na moda e seja "chique" ir ao teatro, pelo que algo tem que ser feito.
Se sempre gostei de ler pecas de teatro, de ir ver teatro, e ate se ja tive algumas experiencias como "actor" (todos nos tivemos aqueles "improvisos" de escola primaria, etc), foi so recentemente que perdi a virgindade a serio, num palco a serio, com um publico "a serio".
Apesar de nao ter sido para uma sala lotada, o Burnavon recebou um grupo do qual fiz parte que encenou uma peca para comemorar e ajudar a Amnistia Internacional.
Bem, o meu computador acabou de ir abaixo. Felizmente tinha isto "meio gravado". Um conselho:nao comprem motherboards "made in China"; sei que hoje em dia e dificil encontrar algo que nao venha desses lados, mas ha que procurar porque senao e o que se ve.
Mas divago ja. Falava do teatro, de improviso, de companheirismo, de humildade. Identifico-me com tudo isto.
Nao me revejo tanto no facto de 98% dos actores serem fumadores... (dados nao cientificos e influenciados pela minha costela anti-tabagista!) Foi tambem ha pouco que se celebrou o dia do nao-fumador, mas o tema do tabaco e outro que pretendo aflorar muito em breve, mas de outro prisma...
Por agora fico-me por aqui, nao sem antes dizer o quanto me fascina a encenacao, o facto de ter ido ver um mesmo texto encenado de umas 4 maneiras diferentes.
Volto agora a entrar em cena, de novo ao palco onde se faz a minha e a vida de todos os mortais. Nao almejo o papel prinicipal nem a ribalta como a Adelaide Ferreira. Dee-me um canto, apaguem os holofotes; procurarei brilhar por mim...

*Espero nao ser rotulado de machista ou xenofobo. Refiro-me ou fenomeno "imposicao", ao artificialismo da medida, e nao aos direitos obvios de cada um como cidadao.

Apesar do lugar-comum, so tenho a dizer que Shakespeare e, foi e sera sempre um Sinhore!

All the world’s a stage,
And all the men and women merely players;
They all have their exits and their entrances,
And one man in his time plays many parts,
His Acts being seven ages. (...)

1 Comments:

Blogger Ana said...

És o protagonista no palco da tua vida...e quem sabe se não és noutras?! E não tenho dúvidas que brilhas por ti, sem holofotes!! É a isso que se chama aura :)

Também gosto de teatro, mas já não vou há bastante tempo. Actriz...já me disseram que tinha jeito, mas apenas o experimentei em pequenas peças na escola! No entanto confesso...adorei :)
Quem sabe se um dia não me estreio como actriz principal numa vida também!

10:13 da tarde GMT+1  

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