segunda-feira, março 16, 2009

as raparigas

Há tempos idos, não muito idos mas idos mesmo assim, eu e o homem que não pode ser um arquipélago já que nem ilha é, perdemos um pouco o contacto. Culpa minha que andei desfasado da realidade e não estive tão presente como amigo como deveria ter estado. Julgo qe foi nos primeiros tempos de Irlanda do moço que não é ilhota. Ele, que passou uns tempos um pouco em baixo, bem tentava contactar mas eu pouco respondia.
Foi aquilo a que se chama de "fase". Tive uma coisa dessas portanto, uma "fase". Nada em relação ao no man, aliás, foi um período em que me afastei de muita gente, nem de propósito nem sem querer, apenas aconteceu, a tal coisa da "fase".
Depois, tentando recuperar o tempo perdido e compensar o afastamento, escrevi ao no man uma longa carta em que lhe contava o que tinha feito no período em que lhe faltei. O texto começava com algo do género: "haverá com certeza um ditado asiático que explicará isto tudo, só não sei qual". O relato desse período incidia sobretudo em desaventuras com seres humanos do sexo feminino. Sim, seres humanos.

lipemarujão

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"O mito é o nada que é tudo/ O mesmo sol que abre os céus/ É um mito brilhante e mudo..." Pessoa. Assim sou eu...

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