quarta-feira, março 18, 2009

pirata

O cavalheiro que não sendo ilha não se sabe bem o que seja, não dá sinais de vida. Nada contra. Foi precisamente por escassearem os testemunhos do dito cujo que ele me abriu as portas do Saga. Vou cumprindo como posso, no meu jeito atabalhoadamente engraçadinho, alienando alguns leitores que logo resmungaram com o que injustamente apelidaram de invasão, entretendo outros que aqui vão aparecendo, e, suponho, pertubando outros ainda que me lêem e começam a olhar para as suas vidas com um pouco mais de alívio pois descobrem que algures um marujo relata episódios estranhos. Não sei se isto faz algum sentido.
O que eu quero dizer é o seguinte: não castiguem o homem que não é uma ilha tudo junto em inglês, pela minha verve. A minha verve a mim pertence e sou eu o único responsável por ela. Eu e umas quantas cervejas é certo. Se há alguém a merecer castigo sou eu e não o fundador do Saga. E para me castigar é preciso pouco, basta para isso comprarem um chicote e combinarem hora e local.
No fundo, no fundo, eu ando para aqui a ocupar espaço na internet, espaço que fará falta a alguém com certeza. Mas eu sou assim, uma pedra num sapato. De marca. O sapato não a pedra. Pirateada. O sapato de novo e não a pedra. Afinal de contas, um pirata, quer queira quer não, é, antes de mais, um marujo.

lipemarujo

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Localização: Ireland

"O mito é o nada que é tudo/ O mesmo sol que abre os céus/ É um mito brilhante e mudo..." Pessoa. Assim sou eu...

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