E para a FLUP não vai nada, nada, nada?!

Aproveito para saudar o regresso do amigo Samu às postagens no seu Virgin Canvas agora mais bonito, e reproduzo aqui, sem autorização (mas ele que se queixe se quiser), um dos seus últimos posts que é um retrato fiél, ainda que pessoal, de uma Faculdade com tanto potencial.

3 de Junho de 2009
A faculdade está sempre igual. As mesmas pessoas, os mesmos filmes, os comunas reunidos na banheira a falar sobre rupturas, o Júlio que me tira sempre o melhor croissant da vitrina, as conferência vazias, um ou outro gajo trajado que de certeza que é da tuna, os professores que falam uns com outros naquele tom de quem está a discursar e sempre com uma necessidade de dizer coisas inteligentes (menos o João, vá), as salas de PC a cheirar a mofo e a suor, o pessoal que está sempre sentado no bar e nunca vai a uma aula, as pessoas que estão sempre a passar para a biblioteca mas na verdade só querem ver quem está sentado no bar, aquela cara daquela pessoa que já era veterano quando eu entrei, aquela chavala que parece que fez uma novela qualquer, miúdos... muitos miúdos a falar muito alto sobre aquela vez em praxe em que o doutor lhes disse que os enfiava numa gruta, aquele gajo estranho que não é aluno mas anda lá como se fosse pelo menos desde 2001, as pessoas da biblioteca a fazer shiuuu, aqueles funcionários que estão sempre no bar mas que eu nunca soube onde trabalhavam, o senhor que já foi da gráfica depois era porteiro depois era carimbador da secretaria depois era carteiro dos professores e agora não sei o que faz mas continua lá e isso é que interessa (fôlego), aquela senhora do segundo piso que ia desligar o computador ao Vítor quando ele se punha a ver meninas sem roupa na Internet...
E quando lá voltar daqui a 10 anos? Como é que vai estar?