A disaster never comes alone...

Vejo-me obrigado a publicar uma foto minha no blogue para que não restem dúvidas sobre a veracidade deste post.
A maré de azar parece estar a abrandar, mas na semana passada, no meu costumeiro joguinho de indoor soccer de Sábado, "embati" com o olho esquerdo numa porta...
Um toque de calcanhar mal medido, desiquilíbrio total, vou directo às portas que estão contíguas ao terreno de jogo e que dão para o balneário;ponho as mãos à frente para amparar o embate, uma das portas abre, a outra não. Não é que tenha perdido os sentidos, mas já só me lembro de ter doido muito e de haver algum sangue no sobrolho.
Não precisei de levar pontos, ao contrário do meu pai há dois meses atrás também num jogo de futebol, mas num embate com outro jogador.
Depois de recuperado, e sem que ninguém tenha parado para perguntar se estava tudo bem, lá entrei para marcar um golito de cabeça!!
Fui ao hospital porque não tinha gelo em casa, e fiquei a saber que também não tinham gelo. Sim, um hospital que não tinha nada para me dar, que não "desinfectar" a ferida com ÁGUA!
O álcool etílico, por exemplo, não se encontra nas farmácias ou supermercados;penso com sinceridade que tem a ver com o problema de alcoolismo deste povo.
No hospital, apesar de não terem nada de jeito do que é básico, tiram-se radiografias como quem tira fotocópias. Apesar de eu dizer que não era necessário, como viram que a mão estava um pouco inchada de ter também embatido na porta, quiseram radiografá-la. De novo, como aconteceu aquando da recente radiografia ao joelho, coisinha de chumbo para proteger as partes baixas...
A coisa boa do hospital local é que já não encerra às 5, mas às 9 da noite (só o hospital central a 25 milhas tem "todos" os serviços e funciona 24/24), e sou logo atendido na hora.
Na foto, apenas uma pequena ideia de como ficou o olho;não tanto à Belenenses mas à Sporting de Braga. Claro que tive que responder a mil e uma perguntas de alunos,colegas, etc. De qualquer modo, o olho não ficou certamente como quando tinha 11 ou 12 anos, quando um gajo da escola, mauzão e um ano mais velho me deu alto murro, como vingança por lhe ter apertado um dedo numa porta (sem querer) dois ou três anos antes. Eu sabia "ao que ele vinha", mas armado em durão não fugi, e quando dei por ela já tinha levado um murro daqueles que um gajo não sabe de que terra é! Nessa altura o olho ficou completamente fechado, de tão inchado que estava, para além de azul e negro.
Relativamente ao último acidente, o olho já está quase a 100%, obrigado!