Sobre o Doping, ou como conseguir o divórcio
Há tempos li aqui algo que me deixou perplexo. É daquelas coisas que sempre soubemos e ouvimos falar, mas quando vemos um caso real diante de nós é que paramos para pensar. Queria na altura postar sobre o artigo, mas foi um de muitos que acabou por ser um acto falhado.
Agora, ao ler num blogue amigo um post sobre a mesma temática, decidi recuperar o tal post.
Hoje em dia custa-me muito acreditar que os atletas não saibam o que tomam. De gajos como este, ainda consigo ter pena; é o que dá quando se mistura política e desporto... (no caso, regime comunista na ex-Checoslováquia)
"[...]Zaremba foi dos poucos que quebraram o silêncio. Agora com 49 anos, já não pode trabalhar, vendeu a sua medalha de ouro, por apenas 1797 euros, e vive com os pais, recebendo com uma pensão de sobrevivência mensal de 216 euros. “Não conseguia trabalhar durante oito horas, apenas duas ou três no melhor dos casos e nada mais”, contou o Zaremba à AP, explicando que consume analgésicos fortes para as dores intensas. “De manhã, demoro mais tempo a levantar-me da cama do que a minha mãe, que tem 81 anos e está a recuperar de uma trombose”, exemplificou o antigo atleta, que culpa ainda os esteróides pela sua infertilidade e o consequente divórcio."
A verdade desportiva é cada vez mais um mito. Depois de afirmaçãos de dirigentes do género, "no futebol, o que hoje é verdade, amanhá é mentira", depois das arbitragens que a gente sabe e depois do doping, do Nunos Assis e dos arquivamentos, se dúvidas houvesse já nos teríamos apercebido por esta altura que o desporto amador é que é, e que não há nada como o doping amador: dois ou três finos de penalty e uns chocolates de trivela; tremoços no prolongamento!
Para os interessados, medalha de ouro olímpica à venda no ebay. Ainda vão a tempo se tiverem bolsos fundos e cheios... as Olimpíadas, quão credíveis são?
3 Comments:
Bom POST. Também não acredito que os atletas ditos de alta competição não saibam o que tomam. Também a volta a França ficou man chada... A verdade é que quando o Armstrong lá estava, o controlo de dopping não lhe bateu à porta... é todo um jogo de interesses. Todos sabem e ninguém diz saber... enfim, viva o fininho bem tirado e uns amendoins depois de se ter partido a cara ao árbitro...lol
n sabes como é bom ouvir "gritos mudos" de um tuga distante.. continua
bjnh
Biba a voz do pobo!
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